segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

ccfv 2016


                                          CCFV TAPERA 2016



              Uma nova caminhada se apresenta, é o início sempre  esperado,    movido pela esperança de novas realizações e desafios desconhecidos, florecido nas experiências das possibilidades vividas.
              Este ano, 2016, o ccfv tapera, inicia suas atividades com um novo planejamento, com novos profissionais e com uma nova postura didática-metodológica que  transformará o ato  pedagógico em vivências concretas, em busca deste patrimônio humano que são nossas crianças e adolescentes.
              Caminharemos juntos para nos conhecer, nos questionando sobre o mundo  que nos envolve, nos envolvendo em nossa existência temporal, para compreender  o  lugar  de onde saimos, no intuito de  propor um lugar onde desejamos chegar.
               Pensando,  sentaram  vários profissionais,  pensando,  planejaram com exaustão,  pensando, iniciaram a prática, pensando,  uniram-se a teoria,  pensando,  propuseram atividades,  organizaram o acolhimento, abraçaram os que chegaram e o caminhar teve seu início.



                               ABRINDO A JANELA

               Abrir a janela é um consentimento que se faz para vida, para o que se vislumbra do  lado  de fora, de confiança para a exterioridade, para a luz da manhã que nos abraça, para a brisa de esperança que nos alimenta, quem abre sua janela sempre fala um pouco de si.
               Pensando assim, estabelece-se uma dinâmica a partir da  música "Da janela lateral" de Beto Guedes, onde  cada  criança  e  adolescente  buscava  uma  palavra  de identificação com o que tinha ouvido, para em seguida   abrirmos   as    janelas  de   nossas   casas  com o objetivo de  que  o  outro  pudesse nos conhecer e participar em algum detalhe, ainda   que    imaginário,  de nosso cotidiano, e assim, vendo com  nossos olhos, descobrir  uma  parte  do que somos.  Esta  janela  literalmente   foi colocada em um espaço improvisado, representando a possibilidade cênica em que nos apresentamos e falamos sobre o que víamos de nossa janela.
              Esta vivência se  multiplicou  nas  singularidades    de cada  sujeito,  se   multiplicou     pelas informações, confidências, posicionamentos e situações que a janela de cada um possibilita.  Existem janelas altas, baixas, que   veem a natureza, as árvores,   o  céu,  o  sol  e  a  lua,  existem  janelas  que imaginam a praia, as que veem  recordações,  que veem "coisas boas e coisas ruins", que se admiram, que só veem o muro, e as que escutam os amigos chamarem.
             Esta atividade foi um acolhimento  diferenciado, o grande abraço das janelas que se abriram e falaram de si, demostrou confiança, unificou muitas  diferenças  e   despertou amizade, pois de janela aberta somos todos semelhantes.