domingo, 31 de março de 2013

O início !!!

                                           O início das atividades do Cec Tapera foram de intensa vontade de todos os funcionários,  literalmente arregaçamos as mangas  para criarmos um ambiente digno de  receber nosso maior patrimônio, as crianças. Então imaginem uma turma criativa pintando, limpando, decorando, planejando e vivenciando. Ficou lindo!



                                         E ainda deu tempo de fazer curso, assistir palestras, se capacitar, tudo com o intuito de de fazer do Cec Tapera um lugar de referência. As nossas professoras, Melissa Moraes, Maristela Kroetz Boufleur e Lucia Helena Lopes F. Martins e nossa coordenadora Laione Capistrano  estão de parabéns por tanta dedicação.




segunda-feira, 4 de março de 2013

CEC Tapera 2013


 


                    Estamos de volta, as férias acabaram e até uma saudade surgiu, então retornamos revigorados e com novidades,   para que 2013 se torne mais um ano especial para esta comunidade e para as crianças que  freqüentam o Centro de Educação Complementera - Tapera. Bem vindos  ao nosso Blog de 2013!


CEC-TAPERA 2013 - Proposta Pedagógica




                                                    APRESENTAÇÃO
 
                                          O CEC-TAPERA realiza um trabalho sistematizado na linha da educação ambiental e tem por matriz curricular atualmente a CIDADANIA PLANETÁRIA como núcleo norteador das ações de transformações sociais e educativas. A temática é desenvolvida em subdivisões em quatro unidades de bimestre. 


UNIDADE I

Eixo temático:  MARÇO/ABRIL:  “POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS”


MOTIVAÇÃO E JUSTIFICATIVA 



                            Povos e Comunidades Tradicionais no Brasil é um ciclo de debates inédito que busca, numa perspectiva de formação coletiva, promover um diálogo plural sobre grupos étnicos no país de hoje. Aliando métodos de educação popular aos debates entre os educadores, partiremos para um trabalho com os educandos buscando uma reflexão sobre a capacidade que esses grupos têm de se recriarem à sua própria imagem a partir de uma crescente leitura entre mundos, para revelar suas razões ancestrais capazes de fazer frente aos desafios da atualidade.

                            Queremos assim colaborar para a compreensão crítica de outros modos de ser e estar no nosso país para que este se alargue de modo a permitir que nele tenha lugar, de fato, todos diferentes. Em razão de processos históricos diferenciados, diversos segmentos da sociedade brasileira, também chamados de novos grupos étnicos, desenvolveram modos de vida próprios e distintos dos demais, ocasionando ao mesmo tempo riqueza sócio-cultural e invisibilidade perante a sociedade e o Estado. Se de um lado reconhece-se que há etnias permanentes, cujas origens são como centenárias, de outro reconhece-se também o advento de “novas etnias”conceituadas como uma tendência de grupos a se investirem, num sentido profundo, de uma identidade cultural com o objetivo de articular interesses e reivindicar medidas, fazendo valer seus direitos em face dos aparatos de Estado. 

                      O critério polítio-organizativo ajuda a relativizar o peso de uma identidade definida pela comunidade de língua, pelo território, pelo fator racial ou por uma origem comum. Esta é uma discussão da ordem do dia que  ganhou acúmulo nas últimas três décadas, com o enfoque nos deslocamentos no conceito de etnia.

                  A Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais (PNPCT) que foi instituída por meio do Decreto nº 6.040 é uma política de ação do Governo Federal que busca promover o desenvolvimento sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais, com ênfase no reconhecimento, fortalecimento e garantia dos seus direitos territoriais, sociais, ambientais, econômicos e culturais, com respeito e valorização à sua identidade, suas formas de organização e suas instituições. Dentre estas classificações estão os povos faxinalenses, povos de cultura cigana, povos indígenas, quilombolas, catadoras de mangaba, quebradeiras de coco-de-babaçu, povos de terreiro, comunidades tradicionais pantaneiras, pescadores, caiçaras, extrativistas, pomeranos, retireiros do araguaia e comunidades de fundo de pasto.



 OBJETIVO     

                             Desenvolver a temática “povos e comunidades tradicionais” situando a comunidade da Tapera buscando sua identidade e história para despertar a noção de pertencimento. 



METODOLOGIA E PROCEDIMENTOS 

PASSEIOS:

 MUSEU CATARINENSE (FÓSSEIS DE ÍNDIOS DA TAPERA)

MUSEU ANTROPOLÓGICO DA UFSC 

MUSEU DO RIBEIRÃOVISITA A UMA COMUNIDADE TRADICIONAL

LAGOA DO PERI E OUTROS PONTOS DE ESTUDOS


OFICINAS:


DANÇA (EXPRESSÕES E HITÓRIA DA DANÇA)


CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS (LENDAS INDÍGENAS)


TEATRO DE SOMBRAS (ARTES LITERÁRIAS)


ARTESANATO (MÃOS QUE CRIAM)


HORTA (CULINÁRIA E MEDICINA)


A FORMIGUINHA E NAVE (ORGANIZAÇÃO DA COMUNIDADE)


CAPOEIRA – (SAÍDA DE REDE)


CONTRUÇÃO DE “TIPO” OU OCAS


CLUBINHO “OS AVENTUREIROS DA NATUREZA”


ORIGEM DOS ESPORTES (PESCA E CAÇA)


LÍNGUA TUPI GUARANI (JOGOS E BRINCADEIRAS)


MÚSICA (CORAL)


DATAS COMEMORATIVAS- DIA DO ÍNDIO E PÁSCOA


REUNIÃO COM AS FAMÍLIAS (PALESTRAS)


CINEMINHA


SAÚDE E BELEZA (AÇÃO SOLIDÁRIA)


RESULTADOS ESPERADOS 

A CONSTRUÇÃO DE UM PORTIFÓLIO

 EXPOSIÇÃO DAS PRODUÇÕES ARTESANAIS E DE CRIAÇÃO ARTÍSTICA 

APRESENTAÇÃO NO FINAL DO BIMESTRE DO QUE FOR POSSÍVEL REALIZAR EM FORMA DE RELATÓRIO OU VIVÊNCIA PRÁTICA.

 DIÁLOGO COM O CRAS (Centro de referência de Asssisntencia Social)

LEVANTAMENTO DE CARACTERÍSTICAS DA COMUNIDADE 

DIÁLOGO COM O CENTRO DE SAÚDE

 

ENCAMINHAMENTOS: 

                              VERIFICAR VIABILIDADE DE VISITA A UMA COMUNIDADE TRADICIONAL E BUSCAR APOIO E PARCERIA COM SALÕES DE BELEZA DA COMUNIDADE (CRAS). 

 

UNIDADE II

EIXO TEMÁTICO: MAIO/JUN/JUL: “BIODIVERSIDADE”   

                             A proposta de trabalho a ser realizado na segunda unidade é direcionar a reflexão da temática dos Povos e comunidades tradicionais em uma relação dialógica de Sócio-biodiversidade em confluência direta com a Cidadania Planetária, o meio ambiente num sentido mais amplo de entendimento e fazer com que nossas atividades sejam articuladas, seqüenciais e orgânicas, que despertem o entendimento integral do ser no mundo que precisa ser conservado e principalmente sustentável. Todos os povos e comunidades devem encontrar agora um meio de pensar o que é necessário à conservação da biodiversidade, do patrimônio espeleológico e da sociobiodiversidade. 



OBJETIVO      

                            Situar os educandos quanto aos tipos de biodiversidade que eles dialogam diretamente de forma concreta e efetiva e o seu papel como agentes transformadores.

METODOLOGIA E CONCEITOS 

OFICINAS 

TODAS AS PROPOSTAS NA UNIDADE-I ADAPTADAS AO NOVO ENFOQUE 

BOI DE MAMÃO 

FESTA JUNINA

 DATA COMEMORATIVA: DIA DO TRABALHADOR 

DECORAÇÃO DO ESPAÇO EM BIODIVERSIDADE 

CAMPANHA:  SE ESTA RUA FOSSE MINHA 

 

PASSEIOS 

  VISITA AO PONTO DE POLUIÇÃO DO MANGUE DA TAPERA 

ESCOLA DO MAR 

FAZENDAS DE OSTRAS- UNIVERSIDADE

APRESENTAÇÕES DA FORMIGUINHA E A NEVE NAS ESCOLAS MUNICIPAIS

APRESENTAÇÃO DO MACULÊ (VERSÃO AFRO-INDÍGENA)

TRILHAS ECOLÓGICAS (ZOOLÓGICO)

 

RESULTADOS ESPERADOS 

IDENTIFICAR EM CADA ESPAÇO FÍSICO DA UNIDADE A BIODIVERSIDADE TRABALHADA 

 

UNIDADE III

EIXO TEMÁTICO: AGOST/SET/OUT.: "EU, TU ELE E NÓS" (ECA - Estatuto da Criança e Adolescente)

MOTIVAÇÃO E JUSTIFICATIVA: 

                                    A infância e adolescência representam o futuro da sociedade e o atual contexto social demonstra inúmeros problemas decorrentes da negligência da formação do menor, tanto por parte da família, da sociedade e do próprio Estado. Daí a necessidade de se estar trabalhando neste espaço educativo os principais direitos e deveres das crianças e adolescentes numa linguagem acessível, clara e lúdica, construindo no cotidiano uma educação voltada à cidadania, tendo como pressuposto o conhecimento dos direitos e deveres de cidadania      contidos no “ECA”. Enfatizar a importância do auto-respeito e a necessidade da exigência do respeito para comigo mesmo, o que pode ser feito ajudando-as a pensar quais as regras em forma de LEI, que garantem isso em casa, na escola, na saúde, enfim, na sociedade em geral. Como agir e a quem recorrer se sentirem desrespeitadas. Quais normas devem ser respeitadas por causa da sua finalidade, isto é, por aquilo que as motiva. 

                                    Sistematizando os trabalhos no sentido de manter a linha de pensamento onde o aluno identificado e reconhecido como pertencente a um povo e parte de uma comunidade (UNIDADE I), que respeita sua biodiversidade e interage com o meio em vive (UNIDADEII) busca-se nesta parte do planejamento situar o educando como um agente de direitos e deveres no mundo. “Seja eu quem for, more onde morar, estes são os meus direitos de toda criança debaixo do sol, da lua e das estrelas” (UNICEF, 2000) para desta forma empoderar nossas crianças para um futuro mais promissor.

OBJETIVO

                   Desenvolver a noção de pertencimento em nossas crianças situando elas em seus direitos e deveres bem relacionando com as diferentes culturas no sentido sociológico, antropológico e  filosófico da palavra.

METODOLOGIA E CONCEITOS 

OFICINAS: 

TODAS AS OFICINAS ANTERIORES EM ANDAMENTO 

JOGOS E BRINCADEIRAS DO MUNDO 

CIRCO 

BRINCADEIRAS DE ANTIGAMENTE 

CRIAÇÃO DO FANZINE E OU REVISTINHA EM QUADRINHOS 

DATAS COMEMORATIVAS: DIA DAS CRIANÇAS /INDEPENDENCIA DO BRASIL 

FESTA DA FAMÍLIA (REUNIÃO DE PAIS) 

SÁBADO SHOW 

 

PASSEIOS: 

SESC- JOGOS DO MUNDO 

PASSEIO COLETIVO 

VISITA A ORFANATOS/AÇÃO SOLIDÁRIA 

VISITA NA FUCAS (TRABALHO DE CIRCO) 

 

TRAZER VISITAS E PALESTRAS 

 

RESULTADOS ESPERADOS 

Envolver o maior número e pessoas da comunidade na tradicional festa da família de modo a apresentar os trabalhos realizados por nossos educandos abrindo espaço para parcerias e ações sociais em rede. Durante a Semana Da Criança, realizar atividades diferenciadas e lúdicas.

  

UNIDADE IV

EIXO TEMÁTICO: NOV/DEZ.: “PEQUENAS AÇÕES E GRANDES TRANSFORMAÇÕES!” 

 

MOTIVAÇÃO E JUSTIFICATIVA 

                        Voltados ao papel de transformar, não no sentido de mudar a forma, e sim, de dar valores a determinadas atitudes e ações de uma sociedade percebemos que são as crianças quem desempenham papel fundamental nessa história. Algumas atitudes e ações que se iniciam em casa com os pais, na escola com os educadores e na sociedade com a prática da cidadania, são simples e fáceis de serem colocadas em prática no nosso cotidiano. A busca por uma sociedade onde a responsabilidade não seja só individual, mas também coletiva. Numa breve retrospectiva das propostas anteriores, intencionamos como ponto de partida a construção da idéia de povos e comunidades, pensamos estas comunidades interagindo com a Biodiversidade, situamos a criança como agente de direitos até chegar à compreensão de que pequenas ações são capazes de gerar grandes transformações. Lavoisier, que foi o primeiro cientista a enunciar o princípio da conservação da matéria já nos dizia que na natureza nada se cria nada se perde, tudo se transforma.

          Com isso podemos dizer que há sempre algo novo que surge e é através de um olhar crítico que queremos que nossas crianças tenham um novo jeito de sentir e de agir, enfim, uma maneira de fazer as coisas de forma diferente de transformar pequenas ações em grandes transformações. 

  OBJETIVO 

                     Realizar uma simples ação coletiva que possa mudar e trazer uma repercussão visível e concreta para esta comunidade. 

METODOLOGIA E CONCEITOS 

OFICINAS 

FESTA DE NATAL (adotar a rua para decoração) 

FESTA DE ENCERRAMENTO 

CORAL/APRESENTAÇÃO  

 

PASSEIOS 

PASSEIOS DE ENCERRAMENTOS E CONFRATERNIZAÇÃO.

 

RESULTADOS ESPERADOS               

                       Envolver o maior número e pessoas da comunidade na tradicional festa da família de modo a apresentar os trabalhos realizados por nossos educandos abrindo espaço para parcerias e ações sociais em rede. 

                       Durante a Semana Da Criança, realizar atividades diferenciadas e lúdicas.

 

 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA 

http://pt.wikipedia.org/wiki/Antoine_Lavoisier 

http://www.espbr.com/noticias/pequenas-acoes-podem-mudar-mundo