domingo, 18 de novembro de 2012

Germinando feijões


Objetivo: trabalhar a diversidade observando as diferenças entre os feijões  (cor e tamanho)


Grupo G1 ( 07 à 09 anos) matutino

Procedimento: O que aconteceu:
 1. Leu o história “João e o pé de feijão”: "são simplesmente feijões", mas não eram ... eram mágicos, (vcs  lembram da história?).

2. Plantaram os feijões no copo  com algodão e agora estão observando as diferenças  pela forma como germinam, uns mais rápido e maiores que os outros.

Conclusão: Todos são feijões, e são mágicos, porque crescem e se transformam, não importam as diferenças. 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

E essa história ainda não acabou... 
Parabéns Prof Priscila Bernardes Cardoso pelo significado transmitido, assim se faz educação.

Olhar do Melk - 07 de novembro de 2012.

                         Melk Rodrigues (10 anos), aluno do Cec Tapera, nos oferece seu olhar fotográfico para que possamos sentir como nossos alunos nos veêm. 
                          Nós, professores, frequentemente prrenchemos relatórios e produzimos avaliações gráficas, mas esquecemos de como somos vistos e como estamos inseridos no processo de construção do espaço pedagógico. Esta experiência fotográfica revela ângulos únicos ao valorizar todos os profissionais do Cec Tapera, fazendo o registro de atividades educativas e estruturais (cozinha, limpeza, segurança). Também revela a amizade que existe entre nossos alunos, com sutilezas clicadas pela sensibilidade de uma única  manhã.  

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Teatro de Sombras - Maculelê


             O Cec Tapera apresentou a 
lenda do Maculelê em forma de teatro de sombra no 
VIII Seminário Educação nas Relações Etnicas Raciais 



                        O MACULELÊ é uma dança de bastões que tem origem desconhecida, alguns acreditam na provável origem Afro-indígena, pois, afirmam que foi trazida das etnias africanas  congo-angolanas para cá, sendo mesclada com alguns elementos da cultura dos índios brasileiros (supostamente os aimorés) que aqui já viviam.
                     Entre os povos africanos há um personagem muito importante: é o GRIÔT ou contador de história. Os GRIÔTS contam as histórias do povo africano para manter vivo o conhecimento e valorizar a ancestralidade pela cultura oral. Toda vez que os GRIÔTS começam suas histórias eles pedem emprestadas as orelhas do ouvinte guardando-as no coração, e falam uma palavra mágica que significa... ERA UMA VEZ... Como nós faremos agora. Vocês emprestam suas orelhas? Então vamos lá: KARINGANA UA KARINGANA...


A LENDA DO MACULELÊ


          Um grupo de africanos da etnia cacumbis foram escravizados na África e trazidos para o Brasil para trabalharem nas fazendas,  cultivando a cana-de-açúcar.





 


                          Numa das fazendas de cana-de-açúcar do interior da Bahia, um casal africano teve um filho, ao ao qual deram o nome de MACULELÊ.
  
 
 
                                 MACULELÊ tinha uma doença na pele que o deixava triste, envergonhado e isolado. Um dia, quando MACULELÊ fez 7 anos de idade, ele resolveu fugir da fazenda e se esconder na floresta onde ninguém pudesse vê-lo.    Seus pais e amigos procuram por ele mas, não o encontraram.

 

                  Depois de uma semana, os índios AYMORÉS que moravam naquela floresta encontraram o MACULELÊ e ficaram preocupados com o problema do menino e convidaram MACULELÊ para ir morar na aldeia deles dizendo que o Pajé (curandeiro deles), poderia tentar curá-lo com suas plantas e ervas. Só que MACULELÊ não queria ser visto por ninguém e não aceitou ir para a aldeia no começo.  Então, o cacique dos índios fez um trato com MACULELÊ: que ele iria para a aldeia de noite, direto para a oca do pajé, ficaria escondido lá, e ninguém entraria nesta oca, somente o pajé que iria cuidar dele, e assim ninguém mais o veria como ele queria.  MACULELÊ aceitou a proposta, e foi viver na oca do pajé.  E MACULELÊ cresceu...

 
 

                             Num dia de sol, os guerreiros da aldeia saíram pra caçar e pescar e só as mulheres e as crianças ficaram. Então  vieram alguns índios de uma tribo rival para atacar a aldeia. MACULELÊ ouviu as mulheres e crianças gritando, e foi acudi-las. Ele pegou dois bastões de madeira que estavam na oca do pajé e saiu para guerrear.  Ele lutou com os índios rivais que não conheciam aquela luta e venceu!   Quando os índios aimorés voltaram da caçada souberam do acontecido,  foram saudar e agradecer a valentia e a proeza de MACULELÊ.

 
 
 

                                     A tribo dos AIMORÉS fez uma festa para celebrar a vitória e a vida.  Eles também pediram ao   MACULELÊ para ensinar aquela luta de bastões. Então, juntaram  os movimentos guerreiros dos africanos CUCUMBIS com as danças indígenas brasileiras e a esta grande mistura deram o nome de:  MACULELÊ.
 Fim.

Bastidores:



 
Parabéns aos artistas que encantaram os participantes!

.   Parabéns às Professoras Melissa Moraes e Maristela Kroetz Broufleur.

. Parabéns à Coordenadora do Cec Tapera Laione Capistrano.



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