domingo, 27 de março de 2016

nossas caricaturas, nossas diferenças, nossas aceitações

 
Construindo cada parte do rosto coletivamente.
 
 
                                 Dando a continuidade às "janelas de nossa existência", esta atividade consiste em perceber o outro considerando suas diferenças como identidade própria, em busca de um coletivo, como grupo e sociedade.
 
                                 Eles se observam, cada um recebe um papel e coloca o nome, em seguida desenham o contorno de seu rosto. Neste momento trocam seus papéis, e começa a composição, onde o outro colocará um olho, o colega seguinte outro olho, fazendo com que os desenhos circulem simultaneamente até completar o rosto da criança e  adolescente. Esta atividade permite ver como o outro me vê, como ele consegue desenhar detalhes significativos de nossa imagem, como aceito a imagem que foi composta pelo coletivo, permite falar sobre diferenças, sobre tolerância, sobre bullying,, sobre a sociedade.
 
                                 Por fim, aproveitado este exercício de interação, propõe-se esta  imagem seja colada  em algum lugar que desejamos conhecer, onde nascemos ou onde moramos atualmente. O CCFV Tapera utilizou o desenho da ilha de Florianópolis como referência, finalizando com a colagem de suas imagem em várias pontos geográficos, criando possibilidade de nos conhecermos ainda mais.
 
 
 
  
   
 

 




sexta-feira, 25 de março de 2016

o presente nosso de cada dia




ver a si como um presente maravilhoso
 
 
                Esta atividade  é um reconhecimento sobre si, inicia-se com uma roda dos integrantes  e no meio dela se encontra sobre uma mesa um pacote muito bem decorado, um presente, que será dado a cada um desde que se mantenha segredo sobre o seu conteúdo.  O professor desperta a curiosidade das crianças e adolescentes alegando que dentro dele há algo de maravilhoso que todos terão prazer de receber, pois é único, especial, singular e lindo. 
                        E assim inicia a passagem do presente de forma que somente quem recebe tem a acesso ao seu conteúdo, alimentando a curiosidade dos outros e gerando caricatas expressões de espanto, alegria e aceitação.
      

             







 

 


 
 
 
                      Como vocês perceberam pelas fotos, ao abrir o presente, as crianças e adolescentes descobriam um espelho que refletia si mesmo, ou seja,  o presente maravilhoso que lhes era oferecido eram eles mesmos, provocando um reconhecimento sobre quem e o que era importante para o grupo, nós, vocês, e todos que possam se refletir nesse presente chamado vida.
 
 
 
 

terça-feira, 1 de março de 2016

Dobradura familiar.


                             
                               Dobradura Familiar

                      

                    No momento em que a janela se abre,   quem    vê também  pode   ser  visto, então nós percebemos as cores internas de uma casa, conseguimos  perceber algumas características do lugar que se abre, fazemos considerações   a  partir do nosso  conhecimento,  mas  tirando  as nuanças da curiosidade que frequentemente não nos conduz a verdade, o melhor seria dialogar com o morador, com o vizinho, com o cidadão que se encontra naquele lugar.
                    Partindo    do   príncipio  que  a  janela  estava  aberta,  o  grupo  mergulhou  em  outra dinâmica  de  construção,   revelando     gradativamente    questões   internas da casa, de quantidade (quantos moravam naquele espaço e  quem eram)  e  de  qualidade (como moravam e quais eram os papéis sociais desempenhados, de pai, de mãe, etc).
                   A dinâmica    consistia     em   fazer uma janela com técnicas de dobradura e dentro dela desenhar as pessoas   que  ali  viviam  e  se possível com detalhes de cotidiano que as identificavam. Novamente o resultado  surpreendeu  e  abriu  um   leque   de   possibilidades  multidisciplinares, as crianças  e  adolescentes  nos  presentearam com detalhes de suas existências, trocaram informações entre si de como "as coisas eram" e  como   desejavam que  fossem,  fortalecendo nossas convicções políticas pedagógicas de que o caminho escolhido pode não ser o mais belo, mas merece ser percorrido, pois o trabalho coletivo fortalece a todos.