terça-feira, 12 de julho de 2016

A portas que se abrem


                                      O CCFV-Tapera possui um projeto pedagógico que foi elaborado em conjunto com os profissionais que participam desta instituição, num primeiro momento utilizou-se uma janela para que os participantes descrevessem a partir de seu olhar o que viam ou desejavam ver de sua janela.
                                      Utilizando todos os elementos informativos advindos desta experiência lúdica, a janela, o segundo passo seria utilizar-se de uma porta, vislumbrando-a como possibilidade de passagem para novos elementos, não apenas como saída de fuga ou entrada de privacidade, mas como elemento em que se pergunta o que está atrás dela, que mistério ela esconde ou que direito se aberta proporia.
                                       Então, motivados por diversas atividades lúdicas, descobriu-se que muitas portas poderiam ser abertas para o acesso do cidadão aos serviços públicos fundamentais, como educação, saúde, segurança, habitação, saneamento básico, que portas imaginárias e do conhecimento também precisam ser abertas para o bem, para a justiça, para o esporte e alimentação saudável.    Mas nem sempre abertas, muitas precisam ser fechadas para o bulling, para as drogas, violência doméstica, egoísmo, corrupção, pedofilia, desigualdade social  e ignorância.
                                       Esta experiência lúdica é extremamente educativa, e a porta que continua fixa no espaço do centro de convivência, inclusive a janela, continua permitindo novas consideração sobre onde queremos ir, por que portas queremos passar, quais queremos abrir e fechar, articulando nossa capacidade de interagir no mundo e no meio em que vivemos, para "o novo olhar da Tapera".  
 

 
O olhar pode se negar

Pode ser coletivo
Pode ser único

Compartilhado








A porta pode ter uma tranca
mas se abre












a Tapera tem um outro olhar




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