terça-feira, 1 de março de 2016

Dobradura familiar.


                             
                               Dobradura Familiar

                      

                    No momento em que a janela se abre,   quem    vê também  pode   ser  visto, então nós percebemos as cores internas de uma casa, conseguimos  perceber algumas características do lugar que se abre, fazemos considerações   a  partir do nosso  conhecimento,  mas  tirando  as nuanças da curiosidade que frequentemente não nos conduz a verdade, o melhor seria dialogar com o morador, com o vizinho, com o cidadão que se encontra naquele lugar.
                    Partindo    do   príncipio  que  a  janela  estava  aberta,  o  grupo  mergulhou  em  outra dinâmica  de  construção,   revelando     gradativamente    questões   internas da casa, de quantidade (quantos moravam naquele espaço e  quem eram)  e  de  qualidade (como moravam e quais eram os papéis sociais desempenhados, de pai, de mãe, etc).
                   A dinâmica    consistia     em   fazer uma janela com técnicas de dobradura e dentro dela desenhar as pessoas   que  ali  viviam  e  se possível com detalhes de cotidiano que as identificavam. Novamente o resultado  surpreendeu  e  abriu  um   leque   de   possibilidades  multidisciplinares, as crianças  e  adolescentes  nos  presentearam com detalhes de suas existências, trocaram informações entre si de como "as coisas eram" e  como   desejavam que  fossem,  fortalecendo nossas convicções políticas pedagógicas de que o caminho escolhido pode não ser o mais belo, mas merece ser percorrido, pois o trabalho coletivo fortalece a todos.












  



     

       
               

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